segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

COMANDOS PARA QUESTÕES DISCURSIVAS








Caríssimos e Caríssimas,

Segue nossa lista dos Comandos para as Questões Discursivas!

1- Analisar: Demonstrar (um todo) em suas partes componentes; observar, examinar com minúcia; submeter à crítica; examinar criticamente.
2- Comentar: Fazer uma série de observações esclarecedoras ou críticas, para facilitar a compreensão de um texto; explicar, interpretando e/ou anotando; falar sobre; conversar acerca de; criticar, analisar.
3- Estabelecer: Demonstrar, provar.
4- Explicar: Tornar inteligível ou claro (o que é ambíguo ou obscuro);interpretar; justificar.
5- Identificar: Reconhecer, apontar elementos dentro do assunto; tornar idêntico, igual; fazer de (várias coisas) uma só.
6- Indicar: Demonstrar, revelar, denotar; enunciar, expor, mencionar.
7- Avaliar: Ajuizar (julgar, ponderar; formar juízo ou conceito acerca de; refletir; pensar).
8- Diferenciar: Distinguir, indicar as diferenças.
9- Relacionar: Estabelecer uma relação mútua; referir-se a: fazer uma relação de.
10- Discorrer:Falar o que se sabe sobre um tema.
11- Comparar: Confrontar para identificar semelhanças, igualdades e diferenças.
12- Correlacionar: Tal qual relacionar.
13- Interpretar: Esclarecer o sentido; explicar.
14- Transcrever: Copiar textualmente, como está no texto, ao pé da letra.
15- Justificar: Apresentar as provas que atestam a realidade de um fato ou a veracidade de uma afirmativa.
16- Resumir: Fazer exposição condensada e global do assunto, recapitular em poucas palavras.

Sucesso...

Profº. Paulo Gonçalves

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013



APÓS LER O EDITORIAL, RESPONDA  NESTE AMBIENTE AO QUE SE PEDE.

EDITORIAL 

BASTA!


Nos EUA da década de 90 o então prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, resolveu implantar um modelo de gestão batizado de “Zero Tolerance”. Na prática, a tolerância zero era uma política de segurança pública que previa a repressão rigorosa a qualquer tipo de delito, mesmo os mais corriqueiros, como forma de garantir um padrão mínimo de civilidade e evitar a escalada de transgressões que leva às grandes rupturas e tragédias sociais. Deu certo e a cidade converteu-se em referência, citada mundo afora, por punir com altas multas e detenções até os indivíduos que cometem pequenos erros, como jogar um papel na rua. Hoje, quase duas décadas depois, é desanimador constatar que em países como o Brasil ainda vigora a “lei do jeitinho”, a noção perigosa de que transgredir é normal, é vantajoso, lucrativo e sem risco. Aqui, lamentavelmente, na contramão de nações que almejam o desenvolvimento, ainda ganha força a prática das mazelas cotidianas – do fiscal recebendo propina para fechar os olhos a irregularidades ao cidadão que deixa de cumprir regras porque sabe que não será punido; do prefeito que lava as mãos fingindo não ser com ele ao bombeiro que considera passível de funcionar o estabelecimento sem sinalização adequada e extintores em ordem. Uma conjunção diabólica e criminosa dessas mazelas levou ao episódio de Santa Maria, ceifando a vida de centenas de jovens e espalhando dor e comoção sem fim. Como aceitar? Santa Maria, pela dimensão do desastre, é um alerta dramático de que chegamos ao limite, atravessando qualquer fronteira do razoável. O País não pode mais viver sob o signo da leniência com infrações, da impunidade, das concessões de toda ordem – grandes ou pequenas –, da imprudência e do descaso com o ser humano. Não é normal assistir diariamente à banalização da morte, à irresponsabilidade das autoridades, ao ambiente permissivo que abre margens a podres negociatas, rapinagens políticas, jogos de interesse, acertos e subornos grotescos, promovidos, inclusive, pela burocracia do Estado. Não é natural observar a deterioração acelerada da segurança em nosso país. Nem é suportável seguir nessa marcha da insensatez que deixa reféns cidades inteiras, amordaça os injustiçados, projeta a bandidagem e vitima inclusive policiais encarregados de zelar pela segurança com a qual tanto sonhamos e pela qual clamamos.
A sociedade – governo, parlamentares e cidadãos comuns – deve se mover para dar um basta a esse estado de letargia, de apatia diante da avalanche de violações ao senso comum do que é certo ou errado. É preciso promover urgentemente um novo ordenamento institucional, uma tolerância zero aos malfeitos. Estabelecer um marco civilizatório capaz de exprimir as aspirações e as necessidades reais da Nação. Com essa linha condutora de comportamento quem sabe, lá na frente, seja possível saciar a sede por justiça. Medidas severas contra condutores de veículos flagrados embriagados e o julgamento e condenação dos autores do “mensalão” são exemplos promissores no caminho a seguir. Apesar desses pequenos avanços, a Justiça no Brasil ainda é percebida como um valor relativo, dado o afrouxamento com que as leis são praticadas por quem de dever e em virtude da facilidade com que o poder político e o do dinheiro trafegam para dobrá-las. Em nome daqueles jovens e de seus sonhos interrompidos, e de tantas famílias que perderam os entes queridos, é preciso mudar esse estado de coisas. No rastro dos acontecimentos que marcaram Santa Maria surge o ímpeto natural por respostas satisfatórias, providências contra a negligência, rígidas apurações e revisão da matriz de estabelecimentos que funcionam nos mesmos moldes da boate Kiss, palco da tragédia. Que não seja uma onda transitória. A reportagem especial da Revista ISTOÉ nesta edição (à pág. 48) traz um levantamento nacional mostrando que ao menos 70% dessas casas pelo Brasil apresentam algum tipo de infração ou irregularidade às normas vigentes e converteram-se em verdadeiros alçapões da morte. Dentro do prisma da tolerância zero, deveriam fechar suas portas ou se adequarem o quanto antes para continuar funcionando. O comportamento de uma sociedade começa a se transformar quando ela percebe que é seu direito inalienável exigir um compromisso democrático das autoridades com o cumprimento da justiça, sem distinções, pela tão propalada felicidade geral da Nação – que não deve ser apenas uma fórmula retórica, mas o que nos move. 
Isto é: 27 jan 2013.

QUESTÃO ÚNICA!

Diante dos acontecimentos trágicos ocorridos, principalmente, no Brasil, no início de alguns anos, a exemplo de 2011 em Santa Catarina, 2012 no Rio de Janeiro e recentemente em Santa Maria – RS, analise e reflita porque esses casos estão sendo recorrentes no nosso país.

Início: 13/02/2013
Término: 28/02/2013

PONTUAÇÃO – 1,0 (UM) PONTO.

OBS.: Sinta-se a vontade para comentar a resposta do seu ou sua colega.



INDICAÇÃO DE LEITURA




O amor parece desfrutar de um status diferente do de outros acontecimentos únicos.

     De fato, é possível que alguém se apaixone mais de uma vez, e algumas pessoas se gabam - ou se queixam - de que apaixonar-se ou desapaixonar-se é algo que lhes acontece (assim como a outras pessoas que vêm a conhecer nesse processo) de modo muito fácil. Todos nós já ouvimos histórias sobre essas pessoas particularmente “propensas” ou “vulneráveis” ao amor.
     Há bases bastante sólidas para se ver o amor, e em particular a condição de “apaixonado” como — quase que por sua própria natureza — uma condição recorrente, passível de repetição, que inclusive nos convida a seguidas tentativas. Pressionados, a maioria de nós poderia enumerar momentos em que nos sentimos apaixonados e de fato estávamos. Pode-se supor (mas será uma suposição fundamentada) que em nossa época cresce rapidamente o número de pessoas que tendem a chamar de amor mais de uma de suas experiências de vida, que não garantiriam que o amor que atualmente vivenciam é o último e que têm a expectativa de viver outras experiências como essa no futuro. Não devemos nos surpreender se essa suposição se mostrar correta. Afinal, a definição romântica do amor como “até que a morte nos separe” está decididamente fora de moda, tendo deixado para trás seu tempo de vida útil em função da radical alteração  das estruturas de parentesco  às quais costumava servir e de onde extraia seu vigor e sua valorização. Mas o desaparecimento dessa noção significa, inevitavelmente, a facilitação dos testes pelos quais uma experiência deve passar para ser chamada de “amor”: Em vez de haver mais pessoas atingindo mais vezes os elevados padrões do amor, esses padrões foram baixados. Como resultado, o conjunto de experiências às quais nos referimos com a palavra amor expandiu-se muito. Noites avulsas de sexo são referidas pelo codinome de “fazer amor”.
     A súbita abundância e a evidente disponibilidade das “experiências amorosas” podem alimentar (e de fato alimentam) a convicção de que amar (apaixonar-se, instigar o amor) é uma habilidade que se pode adquirir, e que o domínio dessa habilidade aumenta com a prática e a assiduidade do exercício. Pode-se até acreditar (e frequentemente se acredita) que as habilidades do fazer amor tendem a crescer com o acúmulo de experiências que o próximo amor será uma experiência ainda mais estimulante do que a que estamos vivendo atualmente, embora não tão emocionante ou excitante quanto a que virá depois.
     Essa é, contudo, outra ilusão... O conhecimento que se amplia juntamente com a série de eventos amorosos é o conhecimento do “amor” como episódios intensos, curtos e impactantes, desencadeados pela consciência a priori de sua própria fragilidade e curta duração. As habilidades assim adquiridas são as de “terminar rapidamente e começar do início” das quais, segundo Soren Kierkegaard, o Don Giovanni de Mozart era o virtuoso arquetípico. Guiado pela compulsão de tentar novamente, e obcecado em evitar que cada sucessiva tentativa do presente pudesse atrapalhar uma outra no futuro, Don Giovanni era também um arquetípico “impotente amoroso”. Se o propósito dessa busca e experimentação infatigáveis fosse o amor, a compulsão a experimentar frustraria esse propósito. É tentador afirmar que o efeito dessa aparente “aquisição de habilidades” tende a ser, como no caso de Don Giovanni, o desaprendizado do amor - uma “exercitada incapacidade” para amar.
     Um resultado como esse - a vingança do amor, por assim dizer, sobre aqueles que ousam desafiar-lhe a natureza - seria de se esperar. Pode-se aprender a desempenhar uma atividade em que haja um conjunto de regras invariáveis correspondendo a um cenário estável e monotonamente repetitivo que favoreça o aprendizado, a memorização e a manutenção dessa simulação. Num ambiente instável, fixar e adquirir hábitos - marcas registradas do aprendizado exitoso - não são apenas contraproducentes, mas podem mostrar-se fatais em suas consequências. O que é mortal para os ratos dos esgotos urbanos – aquelas criaturas  inteligentíssimas  capazes  de  aprender  rapidamente  a  distinguir  comidas  de  iscas venenosas - é o elemento de instabilidade, de desafio às regras, inserido na rede de calhas e dutos subterrâneos pela “alteridade” irregular, inapreensível, imprevisível e verdadeiramente impenetrável de outras criaturas inteligentes - os seres humanos, com sua notória tendência a quebrar a rotina e derrubar a distinção entre o regular e o contingente. Se essa distinção não se sustenta, o aprendizado (entendido como a aquisição de hábitos úteis) está fora de questão. Os que insistem em orientar suas ações de acordo com precedentes, como aqueles generais conhecidos por lutar novamente sua última guerra vitoriosa, assumem riscos suicidas e não favorecem a eliminação dos problemas.
BAUMAN, Zygmunt. AMOR LÍQUIDO: sobre a fragilidade dos laços humanos. Trad. Carlos Alberto Medeiros. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2004. Pág.10, 11.

Indico-lhes o livro Amor Líquido, do Sociólogo Zigmun Bauman para que vocês possam ampliar ainda mais a visão de mundo e poder entender melhor os fenômenos sociais contemporâneos. 
Prof. Paulo Gonçalves

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Obras Literárias 2013








OBRAS LITERÁRIAS 2013

Além de Estar -  Helena Parente Cunha
Tenda dos Milagres - Jorge Amado
O Desterro dos Mortos  – Aleilton Fonseca
Essa Terra - Antônio Torres
O Largo da Palma - Adonias Filho
A Morte e a Morte Quincas Berro D’água - Jorge Amado

nÃO PERCA TEMPO, SAIA NA FRENTE, COMECE A LER... 

aBRAÇOS,

pROFº. pAULO gONÇALVES